sexta-feira, 24 de junho de 2011

Unidade 1 - Consumo e Troca nas Relações Sociais

Pesquisando na internet, os processos de troca de mercadorias, por civilizações antigas, sem o uso de papel-moeda, pude perceber que a evolução desde o escambo ao metalismo se deu atendendo as "necessidades de mercado". Lembrei-me de uma parte do filme "Robots" onde o Grande Soldador diz num comercial de TV: " Procure uma necessidade e atenda, uma ideia vai levando a outra..." e foi assim que as trocas passaram de diretas à dicotomia preço x valor.
Na antiguidade, o escambo (troca direta de mercadorias) era viável dado a pouca diversidade de produtos  e relações diretas entre as necessidades existentes no grupo (produto ou serviço); contudo, evidenciou-se inconvenientes, pois sua operacionalidade dependia das necessidades coincidentemente inversas entre os parceiros das trocas. A necessidade então gerou a mercadoria-moeda, onde deveriam ser suficientemente raras, para que tivessem valor, e, ter aceitação comum e geral. Elas tinham o valor de uso, e consequentemente o valor de troca. 
Da mesma forma como o escambo é considerado o mais primitivo dos sistemas de troca, as mercadorias-moeda constituem os mais rudimentares dentre os instrumentos monetários conhecidos. Elas possibilitaram as trocas indiretas, figurando na história econômica dos povos como uma das mais importantes criações. Essas mercadorias, ainda que não fossem diretamente utilizadas pelos que as recebiam em suas atividades de produção ou de consumo, tinham aceitação tão geral e segura que os seus detentores poderiam imediatamente trocá-las por quaisquer outros bens e serviços desejados.Com o tempo, as moedas-mercadorias foram sendo descartadas e entrou em cena o Metalismo.
Os metais preciosos passaram a sobressair por terem uma aceitação mais geral e uma oferta mais limitada, o que lhes garantia um preço estável e alto. Além disso, não se desgastavam, facilmente reconhecidos, divisíveis e leves.
Fontes: